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Resolução nº 383, de 1º de outubro de 2004 (REVOGADA)

Publicado: Quarta, 06 Outubro 2004 10:05 | Última atualização: Sexta, 29 Outubro 2021 14:02 | Acessos: 6661
Revogada pela Resolução nº 468/2007

Aprova Norma para Certificação e Homologação de Cabos Coaxiais Rígidos de 75 Ohms.

 

Observação: Este texto não substitui o publicado no DOU de 6/10/2004.

 

O CONSELHO DIRETOR DA AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo art. 22 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, e pelo art. 35 do Regulamento da Agência Nacional de Telecomunicações, aprovado pelo Decreto nº 2.338, de 7 de outubro de 1997,

CONSIDERANDO os comentários recebidos em decorrência da Consulta Pública nº 512, de 15 de março de 2004, publicada no Diário Oficial da União de 19 de março de 2004,

CONSIDERANDO que, de acordo com o que dispõe o inciso I do art. 214, da Lei nº 9.472, de 1997, cabe à Anatel editar regulamentação em substituição aos regulamentos, normas e demais regras em vigor;

CONSIDERANDO deliberação tomada em sua Reunião nº 317, realizada em 29 de setembro de 2004,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar a Norma para Certificação e Homologação de Cabos Coaxiais Rígidos de 75 Ohms, na forma do Anexo a esta Resolução.

Art. 2º Determinar que, após 120 (cento e vinte) dias da data de publicação desta Resolução, o cumprimento das disposições contidas na Norma para Certificação e Homologação de Cabos Coaxiais Rígidos de 75 Ohms tornar-se-á compulsório.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PEDRO JAIME ZILLER DE ARAÚJO

Presidente do Conselho

 

ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 383, DE 1º DE OUTUBRO DE 2004

NORMA PARA CERTIFICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE CABOS COAXIAIS RÍGIDOS DE 75 OHMS

1. Objetivo

Esta norma estabelece os requisitos mínimos a serem demonstrados na avaliação da conformidade de cabos coaxiais rígidos de 75 ohms, para efeito de certificação e homologação junto à Agência Nacional de Telecomunicações.

2. Abrangência

I - Esta norma aplica-se aos cabos coaxiais rígidos de 75 ohms, para aplicação em redes internas e redes externas aéreas ou subterrâneas em dutos, para transmissão de sinais de banda larga e outros sinais de telecomunicações.

II - Os requisitos mínimos a serem demonstrados na avaliação da conformidade de cabos coaxiais não contemplados nesta norma, para efeito de certificação e homologação, deverão ser estabelecidos em normas específicas.

3. Referências

Para fins desta norma, são adotadas as seguintes referências:

I - NBR 8094: 1983 – Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa salina;

II - NBR 9141: 1998 – Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos – Ensaio de tração e alongamento à ruptura –Método de ensaio;

III - NBR 9148: 1998 – Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos – Ensaio de envelhecimento acelerado – Método de ensaio;

IV - NBR 9149: 1998 – Cabos telefônicos – Ensaio de escoamento de composto de enchimento – Método de ensaio;

V - NBR 13977: 1997 – Cabos ópticos – Determinação do tempo de indução oxidativa (OIT) – Método de ensaio;

VI - NBR 14705: 2001 – Classificação de cabos internos para telecomunicações quanto ao comportamento frente à chama – Especificação;

VII - NBRNM-IEC-60811-1-1 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 1: Medição de espessuras e dimensões externas - Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas.

VIII - ASTM A 641: 1998 – Specification For Zinc-Coated (Galvanized) Carbon Steel Wire;

IX - ASTM D 1603: 1994 – Standard Test Method for Carbon Black in Olefin Plastics;

X - ASTM D 3349: 1999 – Standard Test Method for Absorption of Ettylene Polymer Material Pigmented With Carbon Black;

XI - ASTM D 746: 1998 – Standard Test Method for Brittleness Temperature of Plastics and Elastomers by Impact;

XII - ASTM D 1505: 1998 – Standard Test Method for Density of Plastics by the Density-Gradient Technique;

XIII - ASTM D 4565: 1999 – Standard Test Methods for Physical and Environmental Performance Properties of Insulations and Jackets for Telecommunications Wire and Cable;

XIV - ASTM D 4566: 1998 Standard Test Methods for Electrical Performance Properties of Insulations and Jackets for Telecommunications Wire and Cable;

XV - ANSI/SCTE 66 2003 – Test Method for Coaxial Cable Impedance;

XVI - ANSI/SCTE 03 2003 – Test Method for Coaxial Cable Structural Return Loss;

XVII - SCTE IPS TP 008– 1994 – Test Method for DC Loop Resistance;

XVIII - SCTE IPS TP 012 – 1993 – Test Method for Dielectric Withstand;

XIX - ANSI/SCTE 12 2001 – Test Method for Center Conductor Bond to Dielectric for Trunk, Feeder, and Distribution Coaxial Cables;

XX - IEC 61196-1: 1995 – Generic Specification – General definitions, requirements and test methods.

XXI - Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado pela Resolução Nº 242, de 30 de novembro de 2000.

4. Definições

Para fins desta norma, são adotadas as seguintes definições:

I - Condutor externo (blindagem): consiste de um tubo de alumínio contínuo extrudado ou soldado;

II - Composto vedante (opcional): material de consistência gelatinosa, não higroscópico, que pode ser aplicado no cabo coaxial rígido com o objetivo de protegê-lo contra a corrosão e de bloquear a penetração de umidade;

III - Dielétrico: camada de material polimérico aplicada sobre o condutor central;

IV - Jaqueta: camada de material polimérico aplicada sobre o condutor externo atuando como revestimento externo nos cabos sem armação;

V - Armação (opcional): Proteção mecânica constituída de material metálico, aplicada sobre a jaqueta;

VI - Capa externa: Camada de material polimérico aplicada sobre a armação atuando como revestimento externo;

VII - Lance: comprimento contínuo sem emendas;

VIII - Núcleo do Cabo: conjunto formado pelo condutor central e dielétrico;

IX - Família de cabos: serão considerados como componentes de uma mesma família os cabos que apresentarem uma mesma característica dimensional em relação ao condutor central e ao dielétrico.

5. Requisitos Gerais

5.1 O cabo coaxial rígido de 75 ohms é constituído, no mínimo, por um condutor central de alumínio cobreado, uma camada de material polimérico expandido aplicada concentricamente sobre o condutor central, um condutor externo tubular de alumínio ou de cobre e sobre este uma jaqueta de material polimérico.

5.2 O dielétrico deve ser constituído de material polimérico expandido.

5.3 O dielétrico deve ser aderido ao condutor central por um pré-revestimento de material adesivo.

5.4 Materiais alternativos para o dielétrico poderão ser utilizados desde que aperfeiçoem a eficiência do isolamento.

5.5 O condutor externo deve ser perfeitamente fechado e aderido em torno do núcleo do cabo.

5.6 O cabo coaxial rígido poderá ter aplicado entre o condutor externo e a jaqueta, ou entre a armação e a capa externa, quando houver, um composto vedante constituído de material não higroscópico, cujo objetivo é proporcionar proteção contra a penetração de umidade e contra a corrosão.

5.7 O cabo coaxial rígido poderá possuir uma armação de material metálico sobre a jaqueta, cujo objetivo é incrementar a resistência mecânica do cabo.

5.8 A conformação da armação poderá ser corrugada anelar ou corrugada helicoidal.

5.9 Sobre a armação deverá ser aplicada uma capa externa constituída de material polimérico, atuando como revestimento externo.

6. Requisitos Específicos e Métodos de Ensaio

6.1 Requisitos e métodos de ensaio para o condutor central

6.1.1 O condutor central deve ser em alumínio com uma camada de cobre uniformemente distribuída na superfície.

6.1.2 A camada de cobre deve ser metalurgicamente aderida e cobrir totalmente o núcleo de alumínio anteriormente processado.

6.1.3 O diâmetro do condutor central deve ser conforme tabela 1, e deve ser verificado conforme o seguinte procedimento:

a) Utilizar micrômetro com apreciação centesimal;

b) Devem ser tomadas duas medidas perpendiculares de uma mesma seção transversal e anotada a média aritmética dos valores obtidos.

6.2 Requisitos e métodos de ensaio para condutor externo

6.2.1 O diâmetro sobre o condutor externo deve estar de acordo com os valores constantes na tabela 1, e deve ser verificado conforme seguinte procedimento:

a) Utilizar paquímetro com apreciação centesimal.

b) Devem ser tomadas quatro medidas, defasadas em aproximadamente 45° uma da outra, de uma mesma seção transversal e anotada a média aritmética dos valores obtidos.

6.2.2 Materiais alternativos para o condutor externo poderão ser utilizados desde que aperfeiçoem a eficiência do cabo.

Tabela 1 – Dimensões dos condutores

Tipo de cabo

Diâmetro do condutor central (mm)

Tolerância:

± 0,03 mm

Diâmetro sobre o condutor externo (mm)

Tolerância:

± 0,05 mm

Diâmetro sob o condutor externo (mm)

(Valores nominais)

Espessura do condutor externo (mm)

(Valores nominais)

412-F

2,24

10,46

9,19

0,64

500-F

2,77

12,70

11,43

0,64

540-F

3,15

13,72

13,03

0,34

565-F

3,28

14,35

13,18

0,58

625-F

3,45

15,88

14,30

0,79

700-F

4,14

17,86

16,59

0,64

715-F

4,22

18,16

17,42

0,38

750-F

4,22

19,05

17,22

0,91

840-F

4,93

21,34

19,81

0,76

860-F

5,16

21,84

21,03

0,41

875-F

4,93

22,23

20,24

0,99

1000-F

5,59

25,40

22,61

1,40

1125-F

6,68

28,58

27,46

0,56

1160-F

6,83

29,46

26,97

1,24

6.3 Requisitos e métodos de ensaio para a jaqueta e para a capa externa

6.3.1 A jaqueta e a capa externa, quando houver, devem ser constituídas de material termoplástico, contendo aditivos adequados, que atendam os requisitos desta norma e garantam o bom desempenho do cabo durante sua vida útil.

6.3.2 Os materiais da jaqueta e da capa externa deverão estar de acordo com as características especificadas na tabela 2.

6.3.3 Caso o material do revestimento externo (jaqueta ou capa externa), possua cor preta, o mesmo deve atender aos requisitos das tabelas 2 e 3.

6.3.4 O revestimento externo deve ser contínuo, homogêneo e isento de imperfeições.

6.3.5 O cabo coaxial rígido para aplicação em redes internas, mesmo que parcial, deve possuir revestimento externo de material retardante à chama, sendo que sua classificação deverá ser comprovada através do método de ensaio correspondente, conforme estabelecido na NBR 4705.

6.3.6 O diâmetro mínimo sobre o revestimento externo dos cabos coaxiais rígidos deve ser conforme tabela 4, e deve ser verificado conforme o seguinte procedimento:

a) Utilizar paquímetro com apreciação centesimal.

b) Devem ser tomadas quatro medidas, defasadas em aproximadamente 45° uma da outra, de uma mesma seção transversal e anotada a média aritmética dos valores obtidos.

Tabela 2 - Características dos materiais da jaqueta e da capa externa

Propriedade

Método de ensaio

PE

PVC

Densidade (g/cm3)

ASTM D 1505

0,900 a 0,955

1,45 (máximo)

Tração à ruptura mínima (MPa)

NBR 9141

8,2

12,40

Alongamento mínimo (%)

NBR 9141

400

250

Retenção do alongamento

NBR 9141 e NBR 9148

Mínimo de 75 % do original após acondicionamento a 100 °C por 48 h

Mínimo de 50% do original após acondicionamento a 100 °C por 168 h

Resistência à baixa temperatura (ºC)

ASTM D 746, método A

-20

-5

Tabela 3 – Características adicionais para material da capa externa na cor preta

Propriedade

Método de ensaio

PE

PVC

Teor de negro de fumo mínimo (%)

ASTM D 1603

2,35

1,00

Coeficiente de Absorção mínimo em 375nm (ABS/cm)

ASTM D 3349

4000

2800

Tabela 4 - Diâmetro externo mínimo (mm)

Tipo

Aéreo

Subterrâneo

Armado Corrugado

Armado Helicoidal

412-F

11,99

12,24

17,02

15,24

500-F

14,22

14,48

18,16

17,53

540-F

15,49

15,49

19,43

NE

565-F

15,88

16,13

NE

19,18

625-F

17,40

17,65

21,21

20,70

700-F

19,43

19,69

NE

22,50

715-F

19,94

19,94

23,75

NE

750-F

20,83

21,08

25,40

24,13

840-F

23,11

23,37

NE

26,42

860-F

24,38

24,38

28,19

NE

875-F

24,00

24,26

27,86

27,31

1000-F

27,43

27,69

32,00

30,73

1125-F

31,12

31,12

35,05

NE

1160-F

31,75

32,00

NE

35,05

NOTA – NE = valor não especificado

6.3.7 A excentricidade da capa externa não deve ser superior a 43%, quando calculada como segue:

e = {(Emax – Emin) / Emed} x 100

Onde: e - excentricidade (%);

Emax - espessura máxima;

Emin - espessura mínima;

Emed - espessura média.

6.3.8 A menor espessura em qualquer ponto de uma mesma seção transversal do revestimento externo não deve ser inferior ao estabelecido na tabela 5, e deve ser verificada conforme o método estabelecido na NBRNM-IEC-60811-1-1.

Tabela 5 - Espessura mínima absoluta do revestimento externo (mm)

Tipo

Aéreo

Subterrâneo

412-F

0,51

0,51

500-F

0,53

0,53

540-F

0,53

0,53

565-F

0,53

0,53

625-F

0,53

0,53

700-F

0,61

0,66

715-F

0,64

0,64

750-F

0,64

0,63

840-F

0,64

0,76

860-F

0,89

0,89

875-F

0,64

0,63

1000-F

0,71

0,71

1125-F

0,89

0,89

1160-F

1,02

1,02

6.4 Requisitos para mensageiro integrado (opcional)

6.4.1 Quando o cabo coaxial rígido possuir mensageiro integrado, este deverá ser de aço galvanizado e atender aos requisitos especificados na tabela 6.

Tabela 6 - Requisitos e métodos de ensaios do mensageiro integrado

Propriedade

Método de ensaio

Tipo 540-F

Diâmetro

* Vide observação

2,77±0,10mm

Carga de Ruptura (Mpa)

ASTM A 641

1324 (min.)

Alongamento mínimo (%)

ASTM A 641

2

Camada de Zinco (g/m2)

ASTM A 641

46 a 120

* Obs. - Procedimento para medição do diâmetro:

a) Utilizar paquímetro ou micrômetro com apreciação centesimal;

b) Devem ser tomadas duas medidas perpendiculares de uma mesma seção transversal e anotada a média aritmética dos valores obtidos

 

6.5 Requisito e método de ensaio para resistência elétrica

6.5.1 Os valores da resistência elétrica do condutor central, condutor externo e da resistência elétrica de laço (loop), medidos em corrente contínua a 20ºC conforme SCTE-IPS-TP-008, não devem ser superiores ao estabelecido na tabela 7.

6.5.2 O equipamento de ensaio não está restrito ao citado no método especificado em 6.5.1, podendo ser utilizado um equipamento equivalente.

Tabela 7 – Resistência elétrica máxima (Rcc - ohm/km a 20oC)

Tipo

Condutor Central

Condutor Externo

Laço (Loop)

412-F

7,12

1,77

8,89

500-F

4,66

1,24

5,87

540-F

3,48

1,98

5,45

565-F

3,31

1,18

4,49

625-F

2,95

0,82

3,77

700-F

2,03

0,85

2,89

715-F

2,00

1,48

3,48

750-F

1,90

0,68

2,55

840-F

1,48

0,59

2,07

860-F

1,34

1,05

2,39

875-F

1,38

0,43

1,81

1000-F

1,15

0,26

1,41

1125-F

0,79

0,59

1,38

1160-F

0,75

0,26

1,02

6.6 Requisito e método de ensaio para impedância característica

6.6.1 A impedância característica dos cabos deve ser de 75 ohms ± 2 ohms na faixa de freqüência de 5 MHz a 1000 MHz, e deve ser verificada conforme o método estabelecido na ANSI/SCTE 66 2003.

6.6.2 O equipamento de ensaio não está restrito ao citado no método especificado em 6.6.1, podendo ser utilizado um equipamento equivalente.

6.7 Requisito e método de ensaio para atenuação do sinal de transmissão

6.7.1 Os valores de atenuação medidos a 20 °C no cabo coaxial rígido não devem ser superiores aos valores estabelecidos na tabela 8 e devem ser verificados conforme o método estabelecido na SCTE-IPS-TP-009.

Tabela 8 – Atenuação do sinal

 

Freq

MHz

Tipo de Cabo

 
 

412F

500F

540F

565F

625F

700F

715F

750F

840F

860F

875F

1000F

1125F

1160F

 
 

Atenuação máxima (dB/100 m a 20 °C)

 
 

5

0,66

0,52

0,46

0,46

0,43

0,36

0,36

0,36

0,30

0,30

0,30

0,26

0,23

0,23

 
 

55

2,26

1,80

1,54

1,54

1,51

1,21

1,18

1,21

1,05

1,05

1,08

1,02

0,76

0,79

 
 

211

4,62

3,58

3,12

3,12

3,02

2,46

2,43

2,43

2,13

2,10

2,17

1,94

1,61

1,58

 
 

250

5,05

3,94

3,38

3,38

3,28

2,69

2,66

2,66

2,30

2,30

2,36

2,13

1,77

1,76

 
 

270

5,28

4,07

3,54

3,51

3,41

2,79

2,76

2,79

2,40

2,36

2,46

2,20

1,87

1,84

 
 

300

5,57

4,30

3,74

3,71

3,54

2,95

2,92

2,95

2,53

2,49

2,59

2,36

1,97

1,94

 
 

330

5,97

4,53

3,93

3,91

3,80

3,12

3,12

3,12

2,69

2,62

2,72

2,59

2,07

2,07

 
 

350

6,13

4,69

4,04

4,04

3,90

3,21

3,18

3,18

2,76

2,72

2,79

2,56

2,13

2,13

 
 

400

6,46

5,02

4,36

4,33

4,20

3,44

3,44

3,44

2,99

2,89

2,99

2,76

2,30

2,30

 
 

450

6,92

5,35

4,63

4,59

4,43

3,67

3,67

3,67

3,18

3,12

3,22

2,95

2,46

2,46

 
 

500

7,34

5,67

4,92

4,89

4,69

3,90

3,90

3,90

3,38

3,28

3,38

3,15

2,62

2,62

 
 

550

7,71

5,97

5,18

5,12

4,95

4,10

4,10

4,10

3,58

3,48

3,58

3,31

2,76

2,76

 

600

8,10

6,30

5,44

5,38

5,18

4,33

4,30

4,36

3,77

3,61

3,77

3,48

2,92

2,92

 
 

750

9,12

7,12

6,10

6,07

5,87

4,89

4,89

5,02

4,27

4,07

4,23

3,97

3,51

3,31

 
 

870

9,86

7,69

6,56

6,59

6,40

5,31

5,38

5,41

4,62

4,36

4,63

4,43

3,77

3,64

 
 

1000

10,73

8,30

7,12

7,12

6,92

5,74

5,84

5,84

5,02

4,72

5,02

4,72

3,94

3,94

 

6.7.2 O equipamento de ensaio não está restrito ao citado no método de ensaio especificado em 6.7.1, podendo ser utilizado um equipamento equivalente.

6.8 Requisito e método de ensaio para perda de retorno estrutural

6.8.1 A perda de retorno estrutural dos cabos deve ser de, no mínimo, 30 dB na faixa de freqüência de 5 MHz a 1000 MHz, e deve ser verificado conforme o método estabelecido na ANSI/SCTE 03 1997.

6.8.2 O equipamento de ensaio não está restrito ao citado no método de ensaio especificado em 6.8.1, podendo ser utilizado um equipamento equivalente.

6.9 Requisito e método de ensaio para rigidez dielétrica

6.9.1 O dielétrico do cabo coaxial rígido, deve suportar por 1 min sem ruptura, a tensão de 1000 Vca ou de 1500 Vcc, aplicada entre os condutores à temperatura ambiente, conforme o método estabelecido na SCTE-IPS-TP-012.

6.10 Requisito e método de ensaio para vazamento na capa externa

6.10.1 Uma amostra de cabo completo com 300 mm de comprimento, deve ser firmemente revestida com papel-alumínio ou outro material condutor adequado, de tal forma que os dois trechos de 75 mm a partir das extremidades fiquem livres, restando revestida sua porção central de 150 mm.

6.10.2 Entre a folha e a blindagem, deve ser aplicada gradativamente, uma diferença de potencial que atinja 1500 Vca em 30 s, permanecendo nesse potencial por mais 60 s. Durante o período de ensaio de 90 s, a corrente de fuga deve ser monitorada e não deve exceder 10mA.

6.10.3 Para análise do método de ensaio pode ser também consultada a ASTM D 4566, seção 31.

6.11 Requisito e método de ensaio para velocidade de propagação relativa

6.11.1 A velocidade de propagação relativa para os cabos coaxiais rígidos deve ser de, no mínimo, 87% da velocidade da luz no vácuo, quando obtido através da equação apresentada na IEC 61196-1, seção 11.9.

6.12 Requisito e método de ensaio para força de aderência entre o dielétrico e o condutor central

6.12.1 A força de aderência requerida para a retirada dos resíduos do dielétrico dos cabos coaxiais rígidos não deve ser inferior ao estabelecido na tabela 9, e deve ser verificada conforme o método estabelecido na ANSI/SCTE 12 2001.

Tabela 9 – Força de aderência entre o dielétrico e o condutor central

Tipo

412F

500F

540F

565F

625F

700F

715F

750F

840F

860F

875F

1000F

1125F

1160F

Força

(N)

138

267

302

316

356

378

400

400

382

427

382

494

534

534

6.13 Requisito e método de ensaio para dobramento

6.13.1 O cabo coaxial rígido completo após ser submetido ao ensaio de dobramento, conforme ASTM D 4565, Seção 34, não deve apresentar danos visíveis a olho nu e deve atender ao requisito de impedância do item 6.6 desta norma.

6.14 Requisito e método de ensaio para resistência à corrosão

6.14.1 O cabo coaxial rígido deve ser submetido ao ensaio de resistência à corrosão conforme a NBR 8094 e não deve apresentar sinais de corrosão.

6.15 Requisito e método de ensaio para tempo de indução oxidativa (OIT)

6.15.1 O tempo de indução oxidativa a 180ºC ± 0,3ºC do dielétrico expandido deve ser de, no mínimo, 30 minutos e deve ser verificado conforme o método estabelecido na NBR 13977. O valor obtido neste ensaio deverá ser referência para o ensaio de estabilidade térmica descrito no item 6.16 desta norma.

6.16 Requisito e método de ensaio para estabilidade térmica

6.16.1 Após envelhecimento de 14 dias a 90oC, o dielétrico expandido deve ser submetido ao ensaio para verificação do tempo de indução oxidativa a 180ºC ± 0,3ºC, conforme o método estabelecido na NBR 13977. O resultado de OIT obtido deve ser de, no mínimo, 70% do valor de OIT de referência, obtido no ensaio do item 6.15 desta norma.

6.17 Requisito e método de ensaio para escoamento do composto vedante

6.17.1 O cabo coaxial rígido que possui composto vedante deve ser submetido ao ensaio de escoamento e gotejamento conforme a NBR 9149 e não deve apresentar sinais de escoamento ou gotejamento.

7. Amostragem do Cabo Coaxial Rígido

7.1 Devem ser apresentadas para ensaios pelo menos uma amostra de cabo com maior diâmetro e uma com menor diâmetro de cada família de cabos a serem certificados, sendo que os ensaios efetuados nessas amostras serão válidos para os demais cabos da mesma família, cujos diâmetros estejam compreendidos dentro da faixa resultante.

7.2 Caso o conjunto de cabos para certificação inclua cabos com características opcionais ou especiais, deverão ser fornecidas amostras adicionais, suficientes para a realização dos ensaios específicos correspondentes.

7.3 As amostras de cabo apresentadas para ensaios devem ter lance de, no mínimo, 100 m e ter suas extremidades preparadas com conectores.

8. Identificação da Homologação

8.1 A marcação do selo Anatel e a identificação do código de homologação e do código de barras deverão ser apresentadas na embalagem externa do produto, em conformidade com o disposto no artigo 39 e Anexo III do Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado pela Resolução 242, de 30.11.2000. Também poderão ser utilizados, opcionalmente, meios de impressão gráfica nos catálogos dos produtos ou na documentação técnica pertinente.

8.2 Adicionalmente, deverá ser impressa de forma legível na capa externa do cabo coaxial rígido, ao longo de seu comprimento, a identificação alfanumérica da homologação do produto, da seguinte forma:

ANATEL HHHH-AA-FFFF

Onde : HHHH – identifica a homologação do produto por meio de numeração seqüencial com 4 caracteres

AA – identifica o ano de emissão da Homologação com 2 caracteres numéricos

FFFF – identifica o fabricante do produto com 4 caracteres numéricos.

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