Resolução nº 382, de 1º de outubro de 2004 (REVOGADA)
Revogada pela Resolução nº 470/2007 | Aprova Norma para Certificação e Homologação de Cabos Coaxiais Flexíveis de 50 Ohms ou 75 Ohms. |
Observação: Este texto não substitui o publicado no DOU de 6/10/2004.
O CONSELHO DIRETOR DA AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo art. 22 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, e pelo art. 35 do Regulamento da Agência Nacional de Telecomunicações, aprovado pelo Decreto nº 2.338, de 7 de outubro de 1997,
CONSIDERANDO os comentários recebidos em decorrência da Consulta Pública nº 510, de 15 de março de 2004, publicada no Diário Oficial da União de 19 de março de 2004,
CONSIDERANDO que, de acordo com o que dispõe o inciso I do art. 214, da Lei nº 9.472, de 1997, cabe à Anatel editar regulamentação em substituição aos regulamentos, normas e demais regras em vigor;
CONSIDERANDO deliberação tomada em sua Reunião nº 317, realizada em 29 de setembro de 2004,
RESOLVE:
Art. 1º Aprovar a Norma para Certificação e Homologação de Cabos Coaxiais Flexíveis de 50 Ohms ou 75 Ohms, na forma do Anexo a esta Resolução.
Art. 2º Determinar que, após 120 (cento e vinte) dias da data de publicação desta Resolução, o cumprimento das disposições contidas na Norma para Certificação e Homologação de Cabos Coaxiais Flexíveis de 50 Ohms ou 75 Ohms tornar-se-á compulsório.
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
PEDRO JAIME ZILLER DE ARAÚJO
Presidente do Conselho
ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 382, DE 1º DE OUTUBRO DE 2004
NORMA PARA CERTIFICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE CABOS COAXIAIS FLEXÍVEIS DE 50 OHMS OU 75 OHMS
Esta norma estabelece os requisitos mínimos a serem demonstrados na avaliação da conformidade de cabos coaxiais flexíveis com impedância de 50 ohms ou 75 ohms, para efeito de certificação e homologação junto à Agência Nacional de Telecomunicações.
I - Esta norma aplica-se aos cabos coaxiais flexíveis de 50 ohms ou de 75 ohms para aplicação interna predial ou em áreas externas, quando utilizados para interligação de antenas, para transmissão de sinais de telecomunicações. Os cabos coaxiais descritos nesta norma não são aplicáveis a redes para transmissão de sinais de banda larga e CATV.
II - Os requisitos mínimos a serem demonstrados na avaliação da conformidade de cabos coaxiais não contemplados nesta norma, para efeito de certificação e homologação, deverão ser estabelecidos em normas específicas.
Para fins desta norma, são adotadas as seguintes referências:
I - NBR 6251:2000 – Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV - Requisitos construtivos;
II - NBR 6810:1981 – Fios e cabos elétricos – Tração à ruptura em componentes metálicos – Método de ensaio;
III - NBR 6814:1985 – Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica – Método de ensaio;
IV - NBR 9141:1998 – Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos – Ensaio de tração e alongamento à ruptura – Método de ensaio;
V - NBR 9143:1999 – Fios e cabos telefônicos – Ensaio de contração – Método de ensaio;
VI - NBR 9145:1991 – Fios e cabos telefônicos – Ensaio de resistência de isolamento – Método de ensaio;
VII - NBR 9146:1994 – Fios e cabos telefônicos – Ensaio de tensão elétrica aplicada – Método de ensaio;
VIII - NBR 9148:1998 – Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos – Ensaio de envelhecimento acelerado – Método de ensaio;
IX - NBR 9152:1994 – Fios e cabos telefônicos – Ensaio de choque térmico – Método de ensaio;
X - NBR 14705: 2001 – Classificação de cabos internos para telecomunicações quanto ao comportamento frente à chama – Especificação;
XI - NBRNM-IEC-60811-1-1 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 1: Medição de espessuras e dimensões externas - Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas.
XII - IEC 60096-1:1993 – Radio-frequency cables – Part 1: General Requeriments and measuring methods;
XIII - IEC 61196-1:1995 – Radio-frequency cables – Part 1: Generic Specification – General definitions, requeriments and test methods;
XIV - ASTM D 4565: 1999 – Standard Test Methods for Physical and Environmental Performance Properties of Insulations and Jackets for Telecommunications Wire and Cable;
XV - Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado pela Resolução Nº 242, de 30 de novembro de 2000.
4.1 Para fins desta norma, são adotadas as seguintes definições:
I - Capa externa: camada de material polimérico aplicada sobre o condutor externo atuando como revestimento externo no cabo coaxial singelo ou como encapamento da via no cabo multicoaxial;
II - Cobertura: camada de material polimérico aplicada sobre o núcleo multicoaxial atuando como revestimento externo;
III - Condutor externo (blindagem): conjunto formado pela combinação de fita polimérica aluminizada, quando houver, e malha(s) de fios de cobre nu ou revestido;
IV - Dielétrico: camada de material polimérico aplicada sobre o condutor central;
V - Núcleo do cabo: conjunto formado pelo condutor central e dielétrico;
VI - Núcleo multicoaxial: conjunto formado pela reunião de cabos coaxiais;
VII - Malha ou trança - blindagem constituída de filamentos metálicos entrelaçados;
VIII - Blindagem global: blindagem aplicada sobre o núcleo multicoaxial;
IX - Lance: comprimento contínuo sem emendas;
X - Família de cabos: serão considerados como componentes de uma mesma família, os cabos que apresentarem uma mesma característica dimensional em relação ao condutor central e dielétrico, cabos com condutor em cobre nu ou revestido podem fazer parte de uma mesma família.
5.1 As designações RG e RGC, em função de já serem amplamente difundidas entre fornecedores e consumidores, podem ser opcionalmente mantidos somente para os cabos constantes nesta norma.
5.2 A designação dos cabos coaxiais deve ser conforme definido a seguir:
nn número de vias (somente em cabos multicoaxiais)
RF cabo para radiofreqüência (padrão)
II impedância do cabo
<espaço>
C,CC diâmetro do condutor central em mm, (Poderão ser adotados apenas a unidade e o décimo quando o centésimo for igual a zero).
F quando utilizado o "F" indica que o condutor é multifilar.
S ou A quando utilizados indicam que o condutor é revestido, (S – estanho; A – prata).
/
D,DD diâmetro sobre o dielétrico em mm, (Poderão ser adotados apenas a unidade e o décimo quando a centésimo for igual a zero).
<espaço>
M quando utilizado indica a aplicação de fita polimérica aluminizada sobre o dielétrico.
DT quando utilizado indica dupla trança.
Sn ou Ag quando utilizados indicam que o condutor é revestido (Sn – estanho ; Ag – prata).
<espaço>
BC indica a existência de blindagem global constituída de fita metalizada em cabos multicoaxiais.
T indica a existência de blindagem global constituída de trança de fios metálicos.
S ou A quando utilizados indicam que os filamentos da trança são revestidos (S – estanho ; A – prata).
<espaço>
XX Obrigatório apenas para os cabos indicados para uso em ambiente interno - classificação do cabo quanto ao comportamento frente à chama conforme a NBR 14705: 2001.
exemplo:
21RF75 0,50FS/2,45 MDTSn BCTS CM
cabo multicoaxial constituído por 21 vias com impedância de 75 ohms, o condutor central é multifilar estanhado com diâmetro de 0,50 mm e o dielétrico tem 2,45 mm de diâmetro. Cada via é blindada por uma fita polimérica aluminizada e dupla trança de fios de cobre estanhado. O conjunto das veias é blindado globalmente por fita(s) metalizada(s) aplicada(s) e por trança de fios de cobre estanhado e revestido externamente por um composto termoplástico retardante à chama, classe CM.
6.1 Os cabos coaxiais são constituídos de dois condutores separados por material dielétrico, tendo um eixo comum.
6.2 O condutor externo ou blindagem dos cabos coaxiais consiste de malha(s) de fios em combinação ou não com fita polimérica aluminizada laminada.
6.3 O condutor externo deve ser protegido por uma capa externa, que apresente o desempenho previsto nesta norma.
6.4 Os cabos multicoaxiais são constituídos pela reunião de mais de um cabo coaxial, aqui chamados de vias, opcionalmente envolvidos por uma ou mais camadas de material não higroscópico.
6.5 Cada via do cabo multicoaxial deve ser identificada por uma marcação indelével, em intervalos adequados, de tal forma que com a abertura de 50 cm da cobertura seja possível a identificação de todas as vias.
6.6 É permitido o uso de enchimentos com o objetivo de tornar cilíndrico o núcleo do cabo multicoaxial.
6.7 Os cabos coaxiais deverão ter sua construção conforme definido na tabela 1.
6.8 Quando houver blindagem global, esta poderá ser constituída de malha de fios metálicos e/ou fita polimérica metalizada.
6.9 O percentual de cobertura da blindagem global constituída de malha deve ser de, no mínimo, 60% quando aplicada sobre fita polimérica metalizada e de, no mínimo, 85% quando não houver fita.
6.10 O cabo multicoaxial deve ser protegido por uma cobertura, que apresente o desempenho previsto nesta norma.
6.11 Os cabos multicoaxiais, devem possuir sob a cobertura um cordão de rasgamento. O cordão de rasgamento deve ser dielétrico, não higroscópico e contínuo em todo comprimento do cabo, devendo permitir, sem o seu rompimento, a abertura de pelo menos um metro da cobertura.
6.12 O condutor central deve ser constituído por um ou mais fios de material nu ou revestido, conforme definido para cada produto.
6.13 A superfície do condutor não deve apresentar fissuras, escamas, estrias, rebarbas, asperezas ou inclusões.
Tabela 1 – Características construtivas
Designação
|
Condutor central |
Dielétrico
|
Condutor externo |
Capa externa |
Cobertura (Somente para Multicoaxiais) |
||
RF75 0,3/1,8 RF75 0,31/1,95 RF75 0,4/2,5 RF75 0,5/3,0 RF75 0,6/3,7 RF75 0,8/4,8 |
CICII |
DI |
MI MII MIII MIV |
JI |
JI |
||
RF75 0,4/2,0 |
CI CII |
DII |
MV + MIII MV + MIV |
JI |
JI |
||
RF75 0,50F/2,45 |
CII |
DII |
MIII MIVMV + MIII MV + MIV |
JI |
JI |
||
RG 58 |
CII |
DI |
MIII |
JI |
- - - |
||
RGC 58 |
CI |
DII |
MV + MIII |
JI |
- - - |
||
RG 213/U |
CI |
DI |
MI |
JI |
- - - |
||
RGC 213 |
CI |
DII |
MV + MI |
JI |
- - - |
||
RG 59 |
CIII |
DI |
MI |
JI |
- - - |
||
RGC 59 |
CI CIII |
DII |
MV + MIII |
JI |
- - - |
||
RGC 6 |
CI CIII |
DII |
MV + MIII |
JI |
- - - |
||
RGC 11 |
CI |
DII |
MV + MIII |
JI |
- - - |
||
Condutor central: CI – cobre CII – cobre revestido CIII – aço cobreado
Dielétrico: DI – composto termoplástico DII – composto termoplástico expandido |
Condutor externo: MI – malha de cobre nu MII – dupla malha de cobre nu MIII – malha de cobre revestido MIV – dupla malha de cobre MV – fita polimérica |
Capa externa / Cobertura JI – composto |
6.14 O dielétrico deve ser constituído por uma camada de material polimérico, que satisfaça os requisitos desta norma.
6.15 A espessura média mínima da cobertura não deve ser inferior a 1,2 mm e deve ser verificada conforme o método estabelecido na NBRNM-IEC-60811-1-1.
6.16 A espessura mínima absoluta em qualquer ponto da cobertura não deve ser inferior a 0,8 mm e deve ser verificada de acordo com o método estabelecido na NBRNM-IEC-60811-1-1.
6.17 Os cabos coaxiais deverão ter suas dimensões conforme definido na tabela 2.
6.18 O percentual de cobertura das malhas deve ser calculado de acordo com o estabelecido no Anexo E da NBR-6251.
Tabela 2 – Características Dimensionais
Designação
|
Diâmetro do condutor central (mm) |
Diâmetro do dielétrico (mm) |
Diâmetro sobre o condutor externo (mm) |
Cobertura mínima da blindagem (%) |
Diâmetro externo do cabo coaxial (mm) |
RF75 0,3/1,8 |
0,3 |
1,8 |
2,3 2,7 |
85 |
3,0 ± 0,2 3,4 ± 0,2 |
RF75 0,31/1,95 |
0,31 |
1,95 |
2,45 2,85 |
85 |
3,2 ± 0,2 3,5 ± 0,2 |
RF75 0,4/2,0 |
0,4 |
2,0 |
2,35 2,9 |
85 |
3,0 ± 0,1 3,5 ± 0,2 |
RF75 0,4/2,5 |
0,4 |
2,5 |
3,15 3,60 |
85 |
4,0 ± 0,2 4,2 ± 0,2 |
RF75 0,50F/2,45 |
0,57 (Multifilar - 7 x 0,19) |
2,45 ± 0,10 |
3,2 3,7 |
85 |
4,0 ± 0,2 4,5 ± 0,2 |
RF75 0,5/3,0 |
0,5 |
3,0 |
3,9 4,4 |
85 |
5,0 ± 0,2 5,7 ± 0,2 |
RF75 0,6/3,7 |
0,6 |
3,7 |
4,3 4,8 |
85 |
6,0 ± 0,2 6,7 ± 0,2 |
RF75 0,8/4,8 |
0,75 |
4,8 |
6,5 6,9 |
95 93 / 95 |
7,4 ± 0,2 7,7 ± 0,2 |
RG 58 |
0,90 ± 0,05 |
2,94 ± 0,10 |
£ 3,81 |
94 |
4,95 ± 0,10 |
RGC 58 |
1,02 |
3,0 |
3,8 |
75 |
4,95 ± 0,15 |
RG 213/U |
2,26 (multifilar - 7 x 0,752) |
7,20 ± 0,20 |
8,36 |
95 |
10,30 ± 0,20 |
RGC 213 |
2,61 |
7,25 |
8,15 |
75 |
10,35 ± 0,15 |
RG 59 |
0,574 |
3,71 ± 0,10 |
£ 4,85 |
94 |
6,15 ± 0,10 |
RGC 6 |
1,02 |
4,45 |
5,2 |
60 |
6,80 ± 0,15 |
RGC 11 |
1,63 |
7,24 |
8,04 |
67 |
10,0 ± 0,15 |
RGC 59 |
0,82 |
3,7 |
4,4 |
60 |
6,0 ± 0,15 |
Observações: 1 – Nas colunas onde aparecem dois valores, o da linha de baixo se refere a cabos com dupla trança. 2 – Os valores de diâmetro sobre o condutor externo, diâmetro do dielétrico e diâmetro do condutor central, quando não acompanhados de limite ou tolerância, correspondem ao valor nominal. 3 – Para a verificação dimensional dos diâmetros devem ser adotados os seguintes procedimentos: a) Na medição do diâmetro do condutor central, utilizar micrômetro com apreciação milesimal para medições de valores inferiores a 1 mm e micrômetro com apreciação centesimal para valores iguais ou superiores a 1 mm. Devem ser tomadas duas medidas perpendiculares de uma mesma seção transversal e anotada a média aritmética dos valores obtidos. b) Na medição dos demais diâmetros, utilizar paquímetro ou micrômetro com apreciação centesimal. Devem ser tomadas quatro medidas, defasadas em aproximadamente 45° uma da outra, de uma mesma seção transversal e anotada a média aritmética dos valores obtidos. |
7. Requisitos Específicos e Métodos de Ensaio
7.1 Resistência elétrica do condutor central
7.1.1 A resistência elétrica do condutor central não deve ser superior ao valor estabelecido na tabela 3, medida em corrente contínua a 20ºC, conforme NBR 6814.
7.2.1 A resistência de isolamento entre os condutores central e externo do cabo coaxial não deve ser superior aos valores estabelecidos na tabela 3, devendo ser verificada através do método estabelecido na NBR 9145.
7.3.1 A rigidez dielétrica entre os condutores de um cabo coaxial deve ser conforme o estabelecido na tabela 3., devendo ser verificada através do método estabelecido na NBR 9146.
7.4.1 A impedância do cabo coaxial deve atender aos valores estabelecidos na tabela 3, devendo ser verificada através do método estabelecido na IEC 61196 – 1 : 1995, item 11.8.
7.5.1 Os valores de atenuação medidos a 20 °C no cabo coaxial, não devem ser superiores aos valores estabelecidos na tabela 3 e devem ser verificadas através do método estabelecido na IEC 61196-1:1995, item 11.13.
7.6 Velocidade de propagação relativa
7.6.1 A velocidade de propagação relativa do cabo coaxial não deve ser superior ao estabelecido na tabela 3, devendo ser verificada através do método estabelecido na IEC 61196-1:1995, item 11.9. Outro método pode ser utilizado desde que apresente precisão equivalente.
Tabela 3 – Características elétricas
Designação |
Impedância (W) |
Atenuação (dB/100m) |
Velocidade de propagação relativa mínima (%) |
Resistência elétrica do condutor central máxima (W/km) |
Rigidez dielétrica Tensão mínima aplicada (Vcc) |
Resistência de isolamento Mínima (MW.km) |
RF75 0,3/1,8 |
75 ± 4,0 |
1 MHz £ 2,3 4 MHz £ 4,5 17 MHz £ 10,0 70 MHz £ 21,5 |
65 |
256 |
||
RF75 0,31/1,95 |
75 ± 3,0 |
1 MHz £ 2,2 4 MHz £ 4,1 17 MHz £ 8,4 70 MHz £ 17,0 |
65 |
236 |
||
RF75 0,4/2,0 |
75 ± 2,0 |
1 MHz £ 2,00 4 MHz £ 3,75 |
80 |
145 |
||
RF75 0,4/2,5 |
75 ± 4,0 |
1 MHz £ 1,6 4 MHz £ 3,4 17 MHz £ 7,0 70 MHz £ 15,1 |
65 |
144 |
||
RF75 0,5F/2,45 |
75 ± 2,5 |
13 MHz £ 5,7 70 MHz £ 13,4 |
80 |
97,8 |
||
RF75 0,5/3,0 |
75 ± 4,0 |
1 MHz £ 1,5 4 MHz £ 3,1 17 MHz £ 6,4 70 MHz £ 13,3 |
65 |
93 |
||
RF75 0,6/3,7 |
75 ± 4,0 |
1 MHz £ 1,05 10 MHz £ 3,40 |
65 |
63 |
||
RF75 0,8/4,8 |
75 ± 3,0 |
50 MHz £ 7,4 100 MHz £ 10,5 200 MHz £ 15,0 400 MHz £ 23,1 |
65 |
40,8 |
||
RG 58 |
50 ± 2,0 |
50 MHz £ 13,1 100 MHz £ 21,3 400 MHz £ 55,8 1000 MHz £ 91,9 |
65 |
40,7 |
||
RGC 58 |
50 ± 2,0 |
50 MHz £ 7,0 100 MHz £ 10,4 400 MHz £ 20,8 1000 MHz £ 34,9 |
80 |
21,0 |
||
RG 213/U |
50 ± 2,0 |
50 MHz £ 3,9 100 MHz £ 7,5 400 MHz £ 15,7 1000 MHz £ 29,5 |
65 |
5,8 |
||
RGC 213 |
50 ± 2,0 |
30 MHz £ 2,60 100 MHz £ 4,82 300 MHz £ 8,60 1000 MHz £ 16,5 |
80 |
3,6 |
||
RG 59 |
75 ± 3,0 |
30 MHz £ 7,50 400 MHz £ 29,5 1000 MHz £ 52,5 |
65 |
157,5 |
||
RGC 6 |
75 ± 3,0 |
50 MHz £ 5,0 400 MHz £ 13,5 1000 MHz £ 22,7 |
82 |
55,0 |
||
RGC 11 |
75 ± 3,0 |
50 MHz £ 3,4 400 MHz £ 9,3 1000 MHz £ 15,3 |
82 |
8,7 |
||
RGC 59 |
75 ± 3,0 |
30 MHz £ 4,70 100 MHz £ 8,60 300 MHz £ 15,3 1000 MHz £ 31,2 |
80 |
158,5 |
||
Obs.: Para os cabos multicoaxiais, os valores especificados de atenuação e resistência elétrica do condutor central devem ser acrescidos em 2 %. |
7.7 Características físicas dos materiais
7.7.1 O alongamento dos condutores de cobre nu ou revestido após a aplicação do dielétrico deve ser de, no mínimo, 10%, devendo ser verificada através do método estabelecido na NBR 6810.
7.7.2 O alongamento à ruptura dos condutores de aço cobreado, após a aplicação do dielétrico deve ser de, no mínimo, 1%, devendo ser verificada através do método estabelecido na NBR 6810.
7.7.3 A contração do dielétrico constituído de material polimérico sólido deve ser inferior a 9,5 mm, devendo ser verificada através do método estabelecido na NBR 9143.
7.7.4 O material da cobertura e da capa externa deverá atender aos requisitos constantes na tabela 4.
Tabela 4 – Requisitos do material da cobertura
Tipo de material |
Original |
Envelhecido |
||||
Alongamento (%) |
Resistência à tração (MPa) |
Tempo (h) |
Temperatura (°C) |
Retenção mínima relativa ao original - (%) |
||
Alongamento |
Resistência à tração |
|||||
PEFR |
100 |
8,3 |
48 |
100 |
75 |
75 |
PEAD |
300 |
16,5 |
48 |
100 |
75 |
75 |
PEBD |
350 |
9,7 |
48 |
100 |
75 |
75 |
PVC |
100 |
13,8 |
168 |
100 |
50 |
80 |
7.7.5 O cabo destinado a instalação em área externa deve apresentar um coeficiente de absorção, quando exposto à radiação ultravioleta, acima de 4000 absorções/cm, conforme ASTM D 3349.
7.7.6 A classificação do cabo coaxial destinado a instalações internas quanto ao comportamento frente à chama deve ser verificada através do ensaio correspondente, conforme estabelecido na NBR 14705.
7.7.7 O cabo completo, deve submetido ao ensaio de dobramento, conforme ASTM D 4565, Seção 34, após o ensaio o cabo não deve apresentar danos visíveis a olho nu e deve atender ao requisito de impedância do item 7.4 desta norma.
8.1 Para se definir as amostras a serem apresentadas, os cabos de uma mesma família devem ser classificados segundo o grau de complexidade conforme a tabela 5.
8.2 Deve ser apresentada para ensaios pelo menos uma amostra de cada família dos cabos a serem certificados, sendo que os ensaios efetuados em uma amostra de cabo de maior grau de complexidade de uma família serão válidos para os demais cabos de complexidade inferior dentro da mesma família.
8.3 Caso uma família de cabos para certificação possua cabos para aplicação em áreas internas e cabos para aplicação em áreas externas, deverá ser apresentada uma amostra de cada tipo, para que sejam submetidas aos ensaios aplicáveis ao material do revestimento externo e da cobertura.
8.4 Caso alguma família de cabos para certificação inclua cabos multicoaxiais, uma amostra com o maior número de vias e blindagem global (quando houver), deverá ser adicionalmente apresentada. Esta amostra poderá representar todos os cabos da família, somente se suas vias apresentarem o maior grau de complexidade.
8.5 Devem ser submetidas a todos os ensaios elétricos pelo menos 25% das vias dos cabos multicoaxiais com um mínimo de 2 vias. Os demais ensaios devem ser realizados em apenas uma via.
8.6 As amostras de cabo devem ter lance de, no mínimo, 100 m e estar com suas extremidades preparadas com conectores.
Tabela 5 – Grau de Complexidade de Fabricação
Construção do cabo |
Blindagem global |
Blindagem individual |
Construção do condutor |
Tratamento do condutor |
|
-
-
2
1
- |
4
3
2
1
0 |
4
3
2
1
- |
-
-
2
1
- |
-
-
2
1
- |
|
Construção do cabo 2 – multicoaxial 1 – singelo
Blindagem global 4 – cobre revestido e fita aluminizada 3 – cobre nu e fita aluminizada 2 – cobre revestido 1 – cobre nu 0 – sem blindagem global
|
Blindagem individual 4 – cobre revestido e fita 3 – cobre nu e fita aluminizada 2 – cobre revestido 1 – cobre nu
Construção do condutor 2 – multifilar 1 – sólido
Tratamento do condutor 2 – revestido 1 – nu
|
||||
Exemplos :
1 – coaxial singelo 0 – sem blindagem global 2 – blindagem individual de cobre revestido (simples ou dupla) 1 – condutor sólido 1 – condutor sem revestimento A única variação aceita para esta construção seria a possibilidade de alternar entre blindagem individual de cobre nu ou revestido. |
9. Identificação da Homologação
9.1 A marcação do selo Anatel e a identificação do código de homologação e do código de barras deverão ser apresentadas na embalagem externa do produto, em conformidade com o disposto no artigo 39 e Anexo III do Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado pela Resolução 242, de 30.11.2000. Também poderão ser utilizados, opcionalmente, meios de impressão gráfica nos catálogos dos produtos ou na documentação técnica pertinente.
9.2 Adicionalmente, deverá ser impressa de forma legível na capa externa do cabo, ao longo de seu comprimento, a identificação alfanumérica da homologação do produto, da seguinte forma:
ANATEL HHHH-AA-FFFF
Onde :
HHHH – identifica a homologação do produto por meio de numeração seqüencial com 4caracteres;
AA – identifica o ano de emissão da Homologação com 2 caracteres numéricos;
FFFF – identifica o fabricante do produto com 4 caracteres numéricos.