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Resolução nº 381, de 1º de outubro de 2004 (REVOGADA)

Publicado: Quarta, 06 Outubro 2004 09:07 | Última atualização: Sexta, 29 Outubro 2021 14:00 | Acessos: 7261
Revogada pela Resolução nº 467/2007 Aprova Norma para Certificação e Homologação de Cabos Coaxiais Flexíveis de 75 Ohms com Malha de Fios de Alumínio.

 

Observação: Este texto não substitui o publicado no DOU de 6/10/2004.

 

O CONSELHO DIRETOR DA AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo art. 22 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, e pelo art. 35 do Regulamento da Agência Nacional de Telecomunicações, aprovado pelo Decreto nº 2.338, de 7 de outubro de 1997,

CONSIDERANDO os comentários recebidos em decorrência da Consulta Pública nº 511, de 15 de março de 2004, publicada no Diário Oficial da União de 19 de março de 2004,

CONSIDERANDO que, de acordo com o que dispõe o inciso I do art. 214, da Lei nº 9.472, de 1997, cabe à Anatel editar regulamentação em substituição aos regulamentos, normas e demais regras em vigor;

CONSIDERANDO deliberação tomada em sua Reunião nº 317, realizada em 29 de setembro de 2004,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar a Norma para Certificação e Homologação de Cabos Coaxiais Flexíveis de 75 Ohms com Malha de Fios de Alumínio, na forma do Anexo a esta Resolução.

Art. 2º Determinar que, após 120 (cento e vinte) dias da data de publicação desta Resolução, o cumprimento das disposições contidas na Norma para Certificação e Homologação de Cabos Coaxiais Flexíveis de 75 Ohms com Malha de Fios de Alumínio tornar-se-á compulsório.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PEDRO JAIME ZILLER DE ARAÚJO

Presidente do Conselho

 

ANEXO À RESOLUÇÃO Nº 381, DE 1º DE OUTUBRO DE 2004

NORMA PARA CERTIFICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE CABOS

COAXIAIS FLEXÍVEIS DE 75 OHMS COM MALHA DE FIOS DE ALUMÍNIO

1. Objetivo

Esta norma estabelece os requisitos mínimos a serem demonstrados na avaliação da conformidade de cabos coaxiais flexíveis de 75 ohms com malha de fios de alumínio, para efeito de certificação e homologação junto à Agência Nacional de Telecomunicações.

2. Abrangência

I - Esta norma aplica-se aos cabos de coaxiais flexíveis de 75 ohms com malha de fios de alumínio, com aplicação em redes externas e internas para transmissão de sinais de banda larga e outros sinais de telecomunicações;

II - Os requisitos mínimos a serem demonstrados na avaliação da conformidade de cabos coaxiais não contemplados nesta norma, para efeito de certificação e homologação, deverão ser estabelecidos em normas específicas.

3. Referências

Para fins desta norma, são adotadas as seguintes referências:

I - NBR-6251 - Cabos de Potência com Isolação Sólida Extrudada para Tensões de 1kv até 35 kV - Requisitos Construtivos;

II - NBR 6810: 1981 – Fios e cabos elétricos - Tração à ruptura em componentes metálicos;

III - NBR 8094: 1983 – Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa salina;

IV - NBR 9141: 1998 – Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos – Ensaio de tração e alongamento à ruptura – Método de ensaio;

V - NBR 9148: 1998 – Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos – Ensaio de envelhecimento acelerado – Método de ensaio;

VI - NBR 9149: 1998 – Cabos telefônicos – Ensaio de escoamento de composto de enchimento – Método de ensaio;

VII - NBR 13977: 1997 – Cabos ópticos – Determinação do tempo de indução oxidativa (OIT) – Método de ensaio;

VIII - NBRNM-IEC-60811-1-1 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 1: Medição de espessuras e dimensões externas - Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas;

IX - UL 1685:2000 – Vertical-Tray Fire-Propagation and Smoke-Release Test for Electrical and Optical-Fiber Cables;

X - UL 1655:2001 – Community-Antenna Television Cables;

XI - ASTM A 641: 1998 - Specification For Zinc-Coated (Galvanized) Carbon Steel Wire;

XII - ASTM B 557: 1994 – Standard Test Methods of Tension Testing Wrought and Cast Aluminum and Magnesium – Alloy Products;

XIII - ASTM D 746: 1998 – Standard Test Method For Brittleness Temperature Of Plastics And Elastomers By Impact;

XIV - ASTM D 1505: 1998 – Standard Test Method for Density of Plastics by the Density-Gradient Technique;

XV - ASTM D 1603: 2001 – Standard Test Method for Carbon Black In Olefin Plastics;

XVI - ASTM D 3349: 1999 – Standard Test Method for Absorption Coefficient of Ethylene Polymer Material Pigmented with Carbon Black;

XVII - ASTM D 4565: 1999 – Standard Test Methods for Physical and Environmental Performance Properties of Insulations and Jackets for Telecommunications Wire and Cable;

XVIII - ASTM D 4566: 1998 – Standard Test Methods for Electrical Performance Properties of Insulations and Jackets for Telecommunications Wire and Cable;

XIX - IEC 61196-1: 1995 – Radio-Frequency cables – Part 1: Generic Specification – General definitions, requeriments and test methods;

XX - ANSI/SCTE 10 2001 – Test Method for Flexible Coaxial Cable Impact Test;

XXI - ANSI/SCTE 59 2002 – Test Method for Drop Cable Center Conductor Bond to Dielectric;

XXII - ANSI/SCTE 70 2002 – Insulation Resistance Megohmmeter Method;

XXIII - ANSI/SCTE 66 2003 – Test Method for Coaxial Cable Impedance;

XXIV - ANSI/SCTE 03 1997 – Test Method for Coaxial Cable Structural Return Loss;

XXV - SCTE IPS TP 008-1994 – Test Method for DC Loop Resistance;

XXVI - SCTE IPS TP 009 1993 – Test Method for Coaxial Cable Attenuation;

XXVII - SCTE IPS TP 012 1993 – Test Method for Dielectric Withstand;

XXVIII - Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado pela Resolução Nº 242, de 30 de novembro de 2000.

4. Definições

Para fins desta norma, são adotadas as seguintes definições:

I - Dielétrico: camada de material polimérico aplicada sobre o condutor central.

II - Núcleo do cabo: conjunto formado pelo condutor central, dielétrico e a primeira fita de alumínio laminado.

III - Condutor externo (blindagem): conjunto formado pela combinação de fita polimérica aluminizada e malha de fios de alumínio.

IV - Composto vedante (opcional): material não higroscópico aplicado entre o condutor externo e a capa externa.

V - Capa externa: camada de material polimérico aplicada sobre o condutor externo atuando como revestimento externo.

VI - lance: comprimento contínuo sem emendas.

VII - Série: denominação genérica atribuída aos modelos de cabos coaxiais contemplados nesta norma, a diferenciação entre os modelos é dada por uma numeração específica.

VIII - Família de cabos: serão considerados como componentes de uma mesma família os cabos que apresentarem uma mesma característica dimensional em relação ao condutor central e ao núcleo do cabo.

5. Requisitos e Métodos de Ensaio

5.1 Requisitos e métodos de ensaio para o condutor central

5.1.1 O condutor central deve ser constituído de um fio sólido de liga de aço recoberto com uma camada contínua de cobre, metalurgicamente aderida, cobrindo totalmente o núcleo de aço.

5.1.2 O diâmetro do condutor central deve ser conforme estabelecido na tabela 1 e medido conforme o seguinte procedimento:

a) Utilizar micrômetro com apreciação milesimal para medições de valores inferiores a 1 mm;

b) Utilizar micrômetro com apreciação centesimal para valores iguais ou superiores a 1 mm;

c) Devem ser tomadas duas medidas perpendiculares de uma mesma seção transversal e anotada a média aritmética dos valores obtidos.

Tabela 1 - Diâmetro do condutor central (Øcc)

Série

59

6

7

11

15

Øcc mínimo (mm)

0,81

1,01

1,28

1,61

2,76

Øcc máximo (mm)

0,86

1,06

1,30

1,64

2,78

5.1.3 O alongamento à ruptura do condutor central deve ser de, no mínimo, 1%, devendo ser verificado através do método estabelecido na NBR 6810.

5.2 Requisitos e métodos de ensaio para o dielétrico

5.2.1 O dielétrico deve ser constituído de material polimérico expandido aplicado concentricamente e aderido ao condutor central por um pré-revestimento de material adesivo.

5.2.2 A força requerida para a retirada dos resíduos do dielétrico do condutor central deve ser conforme tabela 2, e deve ser verificada através do método estabelecido na ANSI/SCTE 59 2002.

Tabela 2 – Força de aderência entre o dielétrico expandido e o condutor central

Série

59

6

7

11

15

Força

(N)

Mínima.

22

22

36

67

267

Máxima

89

111

142

178

590

5.3 Requisitos e métodos de ensaio para o núcleo do cabo

5.3.1 O diâmetro médio do núcleo do cabo deve estar de acordo com a tabela 3, devendo ser determinado pela média das medições sobre a fita de alumínio laminado aderida, conforme o método descrito a seguir:

a) Utilizar paquímetro ou micrômetro com apreciação centesimal.

b) Devem ser tomadas quatro medidas, defasadas em aproximadamente 45° uma da outra, de uma mesma seção transversal e anotada a média aritmética dos valores obtidos.

Tabela 3 - Diâmetro médio do núcleo dos cabos

Série

Diâmetro sobre a primeira fita (mm)

Tolerância
(mm)

59

3,86

± 0,13

6

4,78

± 0,13

7

5,92

± 0,15

11

7,32

± 0,15

15

11,60

± 0,20

5.3.2 A ovalização do núcleo do cabo não deve ser superior ao estabelecido na tabela 4, devendo ser determinada pela diferença entre o diâmetro máximo e o diâmetro mínimo, medidos sobre a primeira fita, conforme o seguinte procedimento:

Tabela 4 - Ovalização máxima do núcleo

Série

Ovalização máxima (mm)

59

0,28

6

0,33

7

0,38

11

0,38

15

0,43

5.4 Requisitos e métodos de ensaio para o condutor externo

5.4.1 O condutor externo (blindagem) deve ser conforme um dos tipos descritos a seguir:

5.4.1.1 Blindagem padrão– composta por uma fita polimérica aluminizada, com material adesivo somente em sua face interna, aplicada longitudinalmente sobre o dielétrico com sobreposição mínima de 18% e por uma malha de fios de alumínio, trançada em torno da fita de tal forma que a cobertura da malha resulte em um valor mínimo de 53 %, calculado conforme o item 5.4.7 desta norma.

5.4.1.2 Blindagem tripla – trata-se da "blindagem padrão", sobre a qual é aplicada longitudinalmente, com sobreposição mínima de 10%, mais uma fita polimérica aluminizada, esta porém, sem nenhum tipo de adesivo.

5.4.1.3 Blindagem quádrupla – trata-se da "blindagem tripla", sobre a qual é aplicada uma segunda malha constituída do mesmo material da primeira malha, trançada em torno da fita de tal forma que a cobertura da malha resulte em um valor mínimo de 32%, calculada conforme item 5.4.7 desta norma.

5.4.2 A fita polimérica aluminizada aplicada diretamente sobre o dielétrico deve possuir material adesivo em sua face interna.

5.4.3 A fita polimérica aluminizada aplicada sobre a malha não deve possuir nenhum tipo de adesivo.

5.4.4 O diâmetro dos fios das malhas deve ser de 0,16 mm ± 0,01 mm, e deve ser verificado através do seguinte procedimento:

a) Utilizar micrômetro com apreciação milesimal;

b) Devem ser tomadas duas medidas perpendiculares de uma mesma seção transversal e anotada a média aritmética dos valores obtidos.

5.4.5 A resistência à tração dos fios das malhas deve ser de no mínimo 30 MPa e o alongamento à ruptura deve ser de no mínimo 3%, e devem ser verificados conforme o método estabelecido na ASTM B 557.

5.4.6 A superfície dos fios das malhas deve ser contínua, brilhante e livre de lascas, fissuras e rachaduras, e deve ser visualmente verificada com ampliação de sete vezes.

5.4.7 O percentual de cobertura das malhas deve ser calculado de acordo com o estabelecido no Anexo E da NBR-6251.

5.5 Requisitos e Método de Ensaio para Capa Externa

5.5.1 A capa externa deve ser constituída de uma camada de material termoplástico, contendo aditivos adequados, que atenda aos requisitos desta Norma e garanta o bom desempenho do cabo durante sua vida útil.

5.5.2 O material da capa externa deverá atender aos requisitos especificados na tabela 5.

Tabela 5 - Requisitos e métodos de ensaios do material da capa externa

Propriedade

Método de ensaio

PE

PVC

Densidade (g/cm3)

ASTM D 1505

0,900 a 0,955

1,45 (máximo)

Tração à ruptura mínima (MPa)

NBR 9141

8,2

12,40

Alongamento mínimo (%)

NBR 9141

400

250

Retenção do alongamento

NBR 9141 e NBR 9148

Mínimo de 75 % do original após acondicionamento a 100 °C por 48 h

Mínimo de 50% do original após acondicionamento a 100 °C por 168 h

Resistência à baixa temperatura (ºC)

ASTM D 746, método A

-20

-5

5.5.3 A capa externa dos cabos coaxiais para aplicação em redes externas deverá ser de cor preta e atender aos requisitos das tabelas 5 e 6.

Tabela 6 – Requisitos e métodos de ensaios adicionais da capa externa de cor preta

Propriedade

Método de ensaio

PE

PVC

Teor de negro de fumo (%) mínimo

ASTM D 1603

2,35

1,00

Coeficiente de Absorção mínimo em 375nm (ABS/cm)

ASTM D 3349

4000

2800

5.5.4 A capa externa deve ser contínua, homogênea e isenta de imperfeições.

5.5.5 O cabo coaxial para aplicação em redes internas deve possuir capa externa de material retardante à chama, sendo que sua classificação deve ser comprovada através do método de ensaio correspondente, conforme previsto na UL 1655.

5.5.6 O diâmetro sobre a capa externa do cabo coaxial deve ser conforme a tabela 7, e deve ser verificado através do seguinte procedimento:

a) Utilizar paquímetro com apreciação centesimal.

b) Devem ser tomadas quatro medidas, defasadas em aproximadamente 45° uma da outra, de uma mesma seção transversal e anotada a média aritmética dos valores obtidos.

Tabela 7 - Diâmetro sobre a capa externa

Série

59

6

7

11

15

Blindagem Padrão (mm)

6,10 ± 0,20

6,93 ± 0,20

8,10 ± 0,20

10,16 ± 0,25

15,00 ± 0,25

Blindagem Tripla (mm)

6,20 ± 0,20

7,06 ± 0,20

8,20 ± 0,20

10,16 ± 0,25

15,60 ± 0,25

Blindagem Quádrupla (mm)

6,73 ± 0,20

7,54 ± 0,20

8,64 ± 0,20

10,34 ± 0,25

15,80 ± 0,25

5.5.7 A espessura em qualquer ponto da capa externa não deve ser inferior a 0,51 mm, e deve ser verificada através do método estabelecido na NBRNM-IEC-60811-1-1.

5.5.8 A razão entre a maior e a menor espessura da capa externa medidas em uma mesma seção transversal não deve ser maior que 1,55 e deve ser ser verificada conforme o método estabelecido na NBRNM-IEC-60811-1-1.

5.6 Requisitos e métodos de ensaio para mensageiro integrado (opcional)

5.6.1 Quando o cabo possuir mensageiro integrado, este deverá ser de aço galvanizado e atender aos requisitos especificados na tabela 8.

Tabela 8 - Requisitos e métodos de ensaios para o mensageiro integrado

Propriedade

Método de ensaio

Tipo de mensageiro

(conforme diâmetro)

Diâmetro (mm)

* Vide observação

1,30 ± 0,05

1,57 ± 0,05

1,83 ± 0,05

2,11 ± 0,08

2,77 ± 0,08

Carga de ruptura mínima (Mpa)

ASTM A 641

620

620

620

586

551

Alongamento mínimo (%)

ASTM A 641

1

1

1

1

1

Camada de zinco (g/m2)

ASTM A 641

46 a 120

46 a 120

46 a 120

46 a 120

46 a 120

Obs. - Procedimento para medição do diâmetro:

a) Utilizar paquímetro ou micrômetro com apreciação centesimal;

b) Devem ser tomadas duas medidas perpendiculares de uma mesma seção transversal e anotada a média aritmética dos valores obtidos.

5.7 Requisitos e método de ensaio para resistência elétrica

5.7.1 A resistência elétrica de laço do cabo coaxial com a blindagem completa, não deve ser superior ao valor indicado na tabela 9, e deve ser verificada através do método estabelecido na SCTE-IPS-TP-008, em corrente contínua e a 20oC.

Tabela 9 - Resistência elétrica de laço em corrente contínua

(Valores máximos em W/km a 20oC)

Tipo de Blindagem

Série 59

Série 6

Série 7

Série 11

Série 15

Blindagem-padrão

Blindagem tripla

Blindagem quádrupla

223

152

102

71

18,9

209

141

94

62

13,4

203

136

90

58

12,6

5.7.2 O equipamento de ensaio não está restrito ao citado no método de ensaio especificado em 5.7.1, podendo ser utilizado um equipamento com precisão equivalente.

5.8 Requisito e método de ensaio para impedância característica

5.8.1 A impedância característica para os cabos coaxiais flexíveis deve ser de 75 ohms ± 3 ohms na faixa de freqüência de 5 MHz a 1000 MHz, e deve ser verificada conforme o método estabelecido na ANSI/SCTE-66-2003.

5.8.2 O equipamento de ensaio não está restrito ao citado no método de ensaio especificado em 5.8.1, podendo ser utilizado um equipamento com precisão equivalente.

5.9 Requisito e método de ensaio para perda de retorno estrutural

5.9.1 A perda de retorno estrutural para os cabos coaxiais flexíveis deve ser de, no mínimo, 20 dB na faixa de freqüência de 5 MHz a 1000 MHz, e deve ser verificada conforme o método estabelecido na ANSI/SCTE-03-1997.

5.9.2 O equipamento de ensaio não está restrito ao citado no método de ensaio especificado em 5.9.1, podendo ser utilizado um equipamento com precisão equivalente.

5.10 Requisito e método de ensaio para atenuação do sinal de transmissão

5.10.1 Os valores de atenuação do sinal de transmissão no cabo coaxial não devem ser maiores que os indicados na tabela 10, e devem ser verificados conforme o método estabelecido na SCTE-IPS-TP-009.

5.10.2 O equipamento de ensaio não está restrito ao citado no método de ensaio especificado em 5.10.1, podendo ser utilizado um equipamento com precisão equivalente.

5.11 Requisito e método de ensaio para rigidez dielétrica

5.11.1 O dielétrico entre os condutores central e externo deve suportar por 1 minuto, sem ruptura, uma tensão de 1000 Vc.a. ou de 1500 Vc.c., e deve ser ensaiado à temperatura ambiente, conforme o método estabelecido na SCTE-IPS-TP-012 .

5.12 Requisito e método de ensaio para resistência de isolamento

5.12.1 A resistência de isolamento do cabo coaxial não deve ser inferior a 1500 Mohm.km e deve ser verificada conforme o método estabelecido na ANSI/SCTE 70 2002.

Tabela 10 - Atenuação máxima (dB/100 m a 20oC)

Freqüência
MHz

Série 59

Série 6

Série 7

Série 11

Série 15

5

4,00

2,66

1,87

1,25

0,69

55

6,76

5,25

4,17

3,38

1,97

211

12,93

10,10

8,04

6,59

3,81

270

14,67

11,48

9,15

7,55

4,30

300

15,49

12,14

9,68

7,97

-

330

16,27

12,76

10,17

8,37

4,76

400

17,98

14,11

11,25

9,28

5,28

450

19,13

15,03

12,01

9,91

5,61

550

21,23

16,70

13,35

11,02

6,23

750

25,00

19,69

15,78

13,09

7,32

870

27,03

21,33

17,09

14,21

7,91

1000

29,10

22,97

18,44

15,32

8,50

5.13 Requisito e método de ensaio para vazamento na capa externa

5.13.1 Uma amostra de cabo completo com 300 mm de comprimento, deve ser firmemente revestida com papel-alumínio ou outro material condutor adequado, de tal forma que os dois trechos de 75 mm a partir das extremidades fiquem livres, restando revestida sua porção central de 150 mm.

5.13.2 Entre a folha e a blindagem, deve ser aplicada gradativamente, uma diferença de potencial que atinja 1500 Vca em 30s, permanecendo nesse potencial por mais 60 s. Durante o período de ensaio de 90 s, a corrente de fuga deve ser monitorada e não deve exceder 10mA.

5.13.3 Para análise do método de ensaio pode ser também consultada a ASTM D 4566, seção 31.

5.14 Requisito e método de ensaio para velocidade de propagação relativa

5.14.1 A velocidade de propagação relativa deve ser de, no mínimo, 82% da velocidade da luz no vácuo, e deve ser determinada conforme o item 11.9 da IEC 61196-1.

5.15 Requisito e método de ensaio para dobramento

5.15.1 O cabo completo, após ser submetido ao ensaio de dobramento, conforme o método estabelecido na ASTM D 4565, Seção 34, não deve apresentar danos visíveis a olho nu e deve atender ao requisito de impedância do item 5.8 desta norma.

5.16 Requisito e método de ensaio para resistência à corrosão

5.16.1 O cabo não deve apresentar sinais de corrosão após ser submetido ao ensaio de resistência à corrosão conforme o método estabelecido na NBR 8094.

5.17 Requisito e método de ensaio para tempo de indução oxidativa (OIT)

5.17.1 O tempo de indução oxidativa a 180,0 ºC ± 0,3 ºC do dielétrico expandido, deve ser no mínimo de 30 minutos, e deve ser verificado conforme o método estabelecido na NBR 13977. O valor de OIT obtido neste ensaio deverá ser referência para o ensaio de estabilidade térmica descrito no item 5.18 desta norma

5.18 Requisito e método de ensaio para estabilidade térmica

5.18.1 Após envelhecimento de 14 dias a 90 oC, o dielétrico expandido deve ser submetido ao ensaio de tempo de indução oxidativa a 180,0 °C ± 0,3 ºC de acordo com o método estabelecido na NBR 13977. O valor de OIT obtido neste ensaio não deve ser inferior a 70% do valor de OIT de referência, obtido no ensaio do item 5.17 desta norma.

5.19 Requisito e método de ensaio para escoamento do composto

5.19.1 O cabo que possui composto vedante deve ser submetido ao ensaio de escoamento do composto, conforme o método estabelecido na NBR 9149 e não deve apresentar sinais de escoamento ou gotejamento.

5.20 Requisito e método de ensaio para impacto

5.20.1 O ensaio de impacto deve ser realizado em câmara fria à temperatura de –15°C, conforme o método estabelecido na ANSI/SCTE 10 2001. Após o impacto o corpo de prova deve ser retirado da câmara fria e examinado, com visão normal ou corrigida, à temperatura ambiente. A capa externa e o dielétrico do cabo coaxial não deverão apresentar danos como trincas, rachaduras ou rasgamentos.

6. Amostragem do Cabo Coaxial

6.1 Deve ser apresentada para ensaios pelo menos uma amostra de cada família de cabos a serem certificados, sendo que os ensaios efetuados em uma amostra de cabo de maior diâmetro externo de uma família, serão válidos para os demais cabos de menor diâmetro externo dentro da mesma família.

6.2 Caso o conjunto de cabos para certificação inclua cabos com características opcionais ou especiais, deverão ser fornecidas amostras adicionais, suficientes para a realização dos ensaios específicos correspondentes.

6.2.1 Caso uma família de cabos para certificação possua cabos para aplicação em áreas internas e cabos para aplicação em áreas externas, deverá ser apresentada uma amostra de cada tipo, para que seus respectivos materiais do revestimento externo e da cobertura.sejam submetidos aos ensaios aplicáveis

6.3 A amostra de cabo apresentada para ensaios deve ter lance de, no mínimo, 100 m e ter suas extremidades preparadas com conectores

7. Identificação da Homologação

7.1 A marcação do selo Anatel e a identificação do código de homologação e do código de barras deverão ser apresentadas na embalagem externa do produto, em conformidade com o disposto no artigo 39 e Anexo III do Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado pela Resolução 242, de 30.11.2000. Também poderão ser utilizados, opcionalmente, meios de impressão gráfica nos catálogos dos produtos ou na documentação técnica pertinente.

7.2 Adicionalmente, deverá ser impressa de forma legível na capa externa do cabo, ao longo de seu comprimento, a identificação alfanumérica da homologação do produto, da seguinte forma:

ANATEL HHHH-AA-FFFF

Onde : HHHH – identifica a homologação do produto por meio de numeração seqüencial com 4 caracteres;.

AA – identifica o ano de emissão da Homologação com 2 caracteres numéricos;

FFFF – identifica o fabricante do produto com 4 caracteres numéricos.

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